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3/26/2009

Minha opinião sobre o tema licenças recíprocas.

Ultimamente vem sendo perigoso emitir opinião na internet, mas vou arriscar. Hoje li o artigo que Eric S. Raymond escreveu sobre licenças recíprocas (fonte: BR-Linux).

No artigo ele alega que licenças que obriguem software livre a permanecer livre são desnecessárias, porque se um desenvolvedor decide fechar um código o próprio mercado o fará perder usuários, o próprio modelo de software fechado o faria deixar de ter êxito.

Foto de Eric S. Raymond segurando um teclado Pessoalmente eu discordo da opinião de Eric Raymond, penso que se um desenvolvedor torna seu código/software público e não se importa que incorporem seu código em um software proprietário ou pretende ter a liberdade de decidir mudar de idéia e transformar seu software em um produto fechado, deve escolher uma licença que permita isso, como a BSD por exemplo. Se você é um radical purista deve escolher uma licença mais adequada ao seu ponto de vista, como a GPL. Não confio na mão invisível do mercado para fazer naturalmente software livre ou código aberto prevalecer (está ai a crise internacional para provar que mão invisível não vale de nada).

Desenvolvedores criam código o tempo todo, seja para aprimorar uma planilha de controle de finanças pessoais ou para desenvolver o novo hype da internet. Na hora de compartilhar o código/software com alguém, o correto é que o desenvolvedor já tenha pensado nestes dilemas e tenha decidido como quer divulgar esse software, escolhendo assim a licença que julgar mais adequada.

Para resumir, na minha opinião existem dois fatores a serem levados em consideração na hora de escolher uma licença de software:

  • Foto de uma prova de multipla escolha O modelo de negócio (eu sei, só esse motivo já engloba vários); e
  • O gosto pessoal do desenvolvedor.

Isso não invalida a existências das licenças totalmente livres, das livres mas restritivas, e das licenças proprietárias. Acho que está bom como estamos hoje, cheios de opções à nossa disposição.

Viva à Liberdade!

1/12/2006

Os 5 Tipos de Projetos de Código Aberto

Muitos se perguntam como um projeto de código aberto consegue dar certo?

Se o "cara" que criou o projeto morrer e eu depender desse projeto como fico?

Tentando explicar como funcionam os projetos de código aberto buscando classificá-los, Josh Berkus (desenvolvedor do PostgreSQL e do Bizgres) escreveu o artigo "The 5 Types of Open Source Projects" em 15/03/2005.

Fábio Telles pediu autorização ao autor para traduzir o texto, e ficou bom, acredito que essa leitura deveria ser considerada obrigatória a todos que querem entender como se organizam os projetos de código aberto segue um trecho do texto:

"Aqui eu estou olhando a classificação organizacional. Quem toma as decisões no projeto? Como um contribuinte se junta ao projeto? Como o código é aprovado? Como são os objetivos estratégicos, se existirem?

Examinando o mundo do código aberto sob esta luz, cada projeto de OSS que eu encontrei pode ser encaixado em somente uma de cinco categorias, ou como um híbrido de duas das cinco. São elas:

1. Solo
2. Monarquia
3. Comunidade
4. Corporativo
5. Fundação"


Para ler o texto completo acesse: http://tellesr.multiply.com/journal/item/60

Boa leitura.